quinta-feira, 31 de março de 2011

Brincar com fogo

Brincar com fogo: Resumo do capitulo
Machado de Assis
Jornal das Famílias
1975
Contos esquecidos. org. Magalhães Júnior
Rio, Ediouro
1996



Lúcia e Maria eram duas grandes amigas, quase parentas, sempre que acontecia algo com uma sempre era contado para a outra. Namoro que uma começasse logo se contava a outra. Algum beijo era logo contado a outra.
Aconteceu que um dia, no ano de 1868, estavam as duas na janela da casa de Lúcia olhando quem passava na rua, quando João dos Passos passou por lá.
João dos Passos era um rapaz de vinte e tantos anos, estatura regular e barba raspada. Tinha uma elegância natural e naquele dia tinha acabado de comprar uma calça nova .
João fitou as duas moças na janela com sua luneta de vidro só, enquanto as duas moças discutiam para saber para qual ele olhava.
As duas olhavam para João dos Passos e ele podia ver claramente isto.
Ao virar a esquina João tirou o lenço do bolso e deu um adeus para as meninas com ele. As duas ficaram brigando para saber quem ficaria com ele.
As duas meninas falavam de João de Passos quando ele passou outra vez, e Mariquinhas disse a Lúcia:
-Vamos amanhã na minha casa na rua do Príncipe.
Lúcia deu um beliscão em Maria por ela ter dado um jeito de falar onde morava.
Depois de alguns dias sem aparecer João apareceu na frente da casa de Lúcia e de Mariquinhas, e as duas se gabaram achando que ele havia escolhido uma delas.
Alguns dias se passaram do mesmo jeito, João dos Passos enviava cartas praticamente iguais as duas meninas e elas lhe respondiam com cartas igualmente amorosas, enquanto, na verdade, gozavam de perfeita saúde.
João dos Passos não sabia o que queria com aqueles namoros, mas continuava a levá-los.
João dos Passos achava que estava muito bem com aqueles namoros, mas as duas meninas só faziam zombar dele.
Sempre que estavam juntas zombavam de seu andar, de seu jeito e de outras coisas.
Mas as duas cometeram um erro, o pior de todos.
Este erro foi ter uma dito para a outra que João dos Passos havia parado de escrever-lhe, sendo isto, é claro, mentira. Ambas achavam que João não escrevia mais para a outra e sim apenas para ela, achando que ele havia se interessado por ela.
Lúcia ria de Mariquinhas e Mariquinhas de Lúcia.
E João dos passos gostava da duas, mas gostando das duas acabava por não gostar verdadeiramente de nenhuma das duas.
As cartas continuaram e depois de um tempo o pai de Lúcia e a mãe de Mariquinhas repararam na mudança de comportamento das duas meninas, ambas mais serias do que nunca, lhe perguntaram se havia um namorado, depois de lhe contarem sobre João dos Passos ambos concederam as meninas, sem uma saber da outra é claro, permissão para o casamento.
Ambas encaminharam para o tal cartas contando da feliz notícia.
João dos Passos ficou totalmente surpreendido com as duas cartas, e como até agora não havia decidido entre as duas começou a pensar qual das duas escolheria. Ao final decidiu escrever uma carta para cada uma adiando a situação para daqui a uma semana, marcando com uma as sete e com outra as oito. Mas as cartas foram trocadas, a de Lúcia para Mariquinhas e a de Mariquinhas para Lúcia.
As duas ficaram totalmente desapontadas e tristes com o traidor. Depois disto nenhuma delas o esperou mais na janela.
João dos Passos indagou o que havia, mas depois se esqueceu das duas pois uma prima sua chegara na cidade, esta prima tinha belos olhos e cinco excelentes prédios , isto fez com que ele esquecesse Lúcia e Mariquinhas.Quanto as duas, se casaram depois mas nunca mais se deixaram enganar.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Comentário dos país: Quem conta um conto...

Quem conta um conto...: Comentário dos pais.
Comentário de: Luciana (Minha mãe)

Na minha opinião este conto diz exatamente como as coisas são, as pessoas aumentam as fofocas para torná las mais interessantes, e ela se modifica com em um telefone sem fio.

Meu Comentário: Quem conta um conto...

Quem conta um conto...: Meu comentário.

Achei que o conto retrata bem a realidade em que se você conta uma coisa agora, a fofoca se espalha e vai crescendo a medida que as pessoas o contam.

Curiosidades: Quem conta um conto...

Quem conta um conto...: Curiosidades

Machado de Assis era miope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Nova Friburgo. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance para a esposa, Carolina (Carolina Augusta Xavier de Novaes).

Machado foi sepultado no cemitério São João Batista em 1908, mas seus restos mortais foram transferidos para a sede da Academia Brasileira de Letras em 1999.

terça-feira, 29 de março de 2011

Quem conta um conto... Parte V a X

Ao chegar na casa do Sr. Pires eles tiveram a infelicidade de não encontra-lo lá, mas o seu criado havia dito que ele estava na Secretaria de Justiça e o Major, insistente como era, arrastou Luís da Costa até lá.
Mas eles chegaram na Secretaria de Justiça tarde demais e o Sr. Pires já tinha voltado para sua casa.
Luís da Costa e o Major voltaram a casa do Sr. Pires e lá ficaram sabendo que ele estavam na casa do Dr. Oliveira, e lá foram eles de novo para casa do Dr. Oliveira, onde finalmente conseguiram encontrar o , impossível de achar, Sr. Pires. Ao questiona-lo sobre a história do Luís da Costa ele respondeu:
-Eu não disse que a moça era bonita, apenas que me constava ser bonita. Eu ouvi a história de um empregado do tesouro, que mora em Catumbi.
O Major dispensou o Luís da Costa e arrastou o Sr. Pires, sobre protestos, para Catumbi. Desta vez foram mais felizes, encontraram o Bacharel Plácido em casa, ao questionado sobra a história o Bacharel disse:
verdade que eu falei de um rapto, mas o que eu disse foi que o namoro da sobrinha do Major Gouveia com o alferes era tal que já havia um projeto de rapto. E eu ouvi isto do Capitão Soares.
Depois de dispensar o Sr. Pires o Major tentou arrastar o Bacharel Plácido até Mataporcos, onde morava o capitão Soares, mas o homem era tão pesado que o Major teve que andar no ritmo dele.
Ao chegar na casa do Capitão, muito tempo depois, questionaram-o sobre a história da sobrinha do Major, ele respondeu:
-Q que eu disse foi que havia uma vaga notícia de um namoro da Sobrinha do Major Plácido com um alferes, o resto é equivoco.
-E de quem ouviu a notícia?
-Foi do desembargador Lucas.
O Major ficou surpreso pois o desembargador Lucas era seu amigo mas mesmo assim dispensou o Bacharel Plácido e levou o Capitão até a casa de Lucas.
Na casa do Desembargador Lucas, que ao questionado sobre a história disse:
-Sim eu me lembro, mas não disse tudo isso, disse apenas que a sobrinha de meu amigo Gouveia piscara um olha para um alferes.
O Major perguntou:
-E de quem ouviu isto?
-Foi do Senhor.
-De mim?!
- Não se lembra? Sábado passado, na rua do ouvidor....
-Mas tudo que eu disse foi que brigaria com minha sobrinha se ela deitasse o olho em algum alferes.
O major depois disso levou o Capitão para casa e foi para sua própria casa, nesta noite pensando sobre o ocorrido suas ultimas palavras antes de dormir foram:
-Quem conta um conto...

domingo, 27 de março de 2011

Quem conta um conto... Parte I a V

Quem conta um conto... Parte I a V
Machado de Assis
Jornal das famílias
1873
Contos Fluminenses II


Eu compreendo o gosto dos homens por briga de galo e por fumar, o que eu não entendo é o gosto de dar notícias.
E quantas pessoas não conhecem uma pessoa com a vocação de espalhar boatos? Há famílias numerosas deles. O noveleiro deve saber quando dar a notícia e como da-la.
Não compreendo este ofício, dizem que é coisa natural do homem saber a respeito de algum objeto.
Há coisa de sete anos, um típico noveleiro de mais ou menos uns 30 anos, sabia como ninguém escolher como e quando dar uma notícia. Se tinha uma noticia, não a dava logo de cara, esperava o momento certo, sabia exatamente como despertar a atenção dos ouvintes e como dar a notícia.
Não se pode negar que este era um prazer singular, mas Luís da costa, como se chamava, um dia experimento as asperezas de seu oficio.
Foi ele na loja Paula de Brito, havia cinco pessoas na loja, Luís da Costa comprimentou todos e começou a contar que a sobrinha do Major Gouveia havia fujido com um alferes, por que era muito bonita e por que seu namoro era proibido.
Ma mal sabia ele que um dos presentes na loja era o próprio Major Gouveia, quando descrubiu do fato ficou petrificado olhando para o homem. O Major Gouveia disse depois de 5 minutos:
-Ouvi sua história e me diverti muito com ela, o fato é totalmente mentiroso mas quero que me diga quem a espalhou.
Luís da Costa disse depois de pensar:
- Foi o Pires.
-Então vamos atrás dele.
O major saiu arrastando Luís da Costa pela rua até o escritório do Sr Pires, mas ele não estava lá, sem desistir o Major Gouveia arrastou Luís até a casa de Pires na Praia Grande, onde esperava concluir o mistério.
Continua...

Comentário dos país: Polítipo

Polítipo: Comentário dos País
Comentário de: Luciana (Minha mãe)

O conto reflete a necessidade das pessoas serem exclusivas, a falta de identidade fez com que Boaventura se matasse.

Meu comentário: Polítípo

Polítipo: Meu Comentário

Acho que este conto fala sobre a necessidade das pessoas de ter sua própria identidade, pois é quase impossível viver sem que você mesmo, e as pessoas ao seu redor, saibam quem você é.

Curiosidades: Polítipo

Polítipo: Curiosidades

O escritor serviu, de 1897 a 1899, no consulado brasileiro de Yocohama, no Japão. Dessa experiência nasceram crônicas retratando a vida japonêsa. Publicadas esporadicamente na imprensa brasileira da época, foram reunidas em livro apenas no ano de 1984.

“O Cortiço”, obra prima do escritor naturalista Aluízio de Azevedo é também um dos livros mais reverenciados da literatura Brasileira.


sábado, 26 de março de 2011

Polítipo

Polítipo
Alísio Azevedo
Demônios
1893


Suicidou-se anteontem meu amigo Boaventura da Costa.
Pobre Boaventura! Jamais o azar tivera melhor asilo que naquele corpo fraco em contraste com a sua grande alma, isto muitas vezes me levou a pensar na desigualdade das coisas da terra.
Não conheci ninguém de melhor coração que ele, nem de pior sorte. O livro era excelente, mas a encadernação detestável.
Imagine um homenzinhos de 5 pés de altura, com uma grande cabeça feia, quase sem testa,olhos fundos, nariz feio, braços curtos e pernas arqueadas.
Era comum se perder entre a multidão, mas cada minuto se destacava pela sua extraordinária vulgaridade, sem nenhum traço individual ou característica própria, mas por isto era sempre apontado, tinha uma fisionomia que ninguém guardava na memoria mas que todos diziam já ter visto.
Em qualquer tipo de briga, Boaventura tomava logo as dores da parte mais fraca, defendia aquele que sofria, mas ninguém lhe retribuía o favor. Tanto que quando alguém fazia algo de errado todos olhavam logo para ele.
Outra má sorte dele era de se parecer com todo mundo, Boaventura tinha um pouco de toda parte. Sempre achavam que ele era outra pessoa, um ator, um padre, um padeiro, mas nunca ele mesmo. Ele tinha cara de tudo, mas ao mesmo tempo não tinha cara de nada. Dependendo de como você olhasse ele parecia uma coisa.
Um dia, dentre muitos, em que a polícia ,por engano, lhe invadiu a casa, ao vê-lo o sargento exclamou:
-Uma criança! Pobrezinho! Como a deixaram aqui tão desamparada!
Não se dava conflito, em que Boaventura não era tomado pelo desordeiro. Ele não conseguia dar um passo na rua sem que fosse confundido com outra pessoa. E tudo isto o infeliz suportando, sem nunca ter reclamado.
Onde quer que ele ia era logo confundido, seja com um garçom no bar, por um padre na igreja...Na policia tinha vários retratos de procurados que se pareciam com ele, não se pareciam entre si, mas se pareciam com ele.
Depois de muitos enganos , e da vida sofrida de Boaventura, como não podia ser diferente, ele se atirou ao mar.
No necrotério, havia muita gente que chorava dizendo que aquele era um parente ou amigo. Por isto compreendi, antes mesmo de olhar, que aquele só poderia ser o triste Boaventura da costa!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Opinião dos país

O Macaco azul: Oponião dos país
Opinião de: Luviana (minha mãe)

Na minha opinião o conto transmite uma ideia vivida ainda hoje, quando as pessoas culpam coisas externas pelo seu insucesso.

Meu Comentário

O macaco Azul: Meu Comentário

Achei que o conto apresenta um humor irónico, pois no final do conto ao invés do conselho ajudar o senhor de fraque cor de café com leite, acabou atrapalhando.

Curiosidades

O Macaco Azul: Curiosidades

Aluísio Azevedo tinha um modo peculiar de escrever seus romances: pintava a cores, sobre papelão, as personagens; a seguir, recortava seus contornos e colava-os em pequenos blocos de madeira, para que ficassem de pé. Rodeado por essas figuras dispostas em sua mesa de trabalho, escrevia.


sexta-feira, 18 de março de 2011

O Macaco Azul

O Macaco Azul: resumo do capitulo
Autor: Aluísio Azevedo
Demônios
1893
Uma noite conversava eu com o Artur Barreiros a respeito de uns versos publicados por Otaviano Rosa, quando um sujeito de fraque cor de café com leite veio se aproximando e ficou a uma pequena distancia.
Barreiros insistia em dizer que os versos de Otaviano eram bons mas eu dizia o contrario.
Barreiros exigiu que eu apontasse alguém no Brasil que soubesse escrever versos melhor que Otaviano.
Eu respondi:
- Quem? Tu!
-Claro- Disse ele- Pois eu tenho o segredo da poesia.
-É nós dois conhecemos o segredo!
Depois me separei de Artur, mal fiquei sozinho que o homem de fraque cor de café com leite se aproximou de mim e disse:
-Ouvi ainda a pouco o senhor afirmar que conhecia o segredo da poesia, não é verdade?
- Gracejo! foi puro gracejo meu!
-Diga!- Suplicou ele_ Diga pelo amor de Deus! Desde que me entendo por gente, venho tentado escrever versos... É inútil! Nunca consegui, se tenho a ideia não encontro a rima mas se tenho a rima não encontro a ideia! Mas você tem o segredo e pode me falar!
-Perdão! Perdão! O senhor está enganado, eu...
Mesmo eu tentando lhe explicar que eu não possuía este segredo, ele continuou a insistir, implorava que eu lhe contasse o segredo, mesmo quando eu levantei para ir embora ele continuou a me seguir, para me livrar dele disse que lhe contaria o segredo:
-Para escrever boas poesias é só não pensar no macaco azul.
Anos depois recebi um bilhete dele que dizia:
"Caro senhor,
Escrevo em estremo desespero, ainda não consigo escrever um verso e o seu macaco azul não consegue me sair um instante do pensamento.
Do amigo infeliz
Paulino"

quinta-feira, 17 de março de 2011

Opinião dos pais: Um capricho

Um capricho: opinião dos pais
Opinião de: Luciana (minha mãe)

Não gostei do conto pois Epudauro morre, achei o conto muito triste e queria que Zulmira morresse sozinha para aprender.

Meu comentário: Um capricho

Um capricho: Meu comentário

Achei este conto muito interessante, as tentativas de Epidauro para ter seu nome impresso tinham um humor fino, não gostei muito do final pois Epudauro morre, mas mesmo assim o conto é bom.

Curiosidaes: Um capricho

Um capricho: curiosidades

Este conto foi adaptado por Alcides Nogueira, em 2000, para a televisão, nesta versão os nomes de alguns personagens mudaram e Epidauro não queria seu nome impresso e sim aparecer na televisão. Nesta adaptação contamos ainda, no papel de Beatriz (no original Zulmira) a atriz Thaís Araújo.

domingo, 13 de março de 2011

Um capricho

Um capricho: resumo dos capítulos
Autor: Artur Azevedo
Contos Possíveis
1908

Zulmira, filha de um fazendeiro, era muito tola, muito mal-educada e muito caprichosa.
Um bom rapaz achava-a bonita e como estava apaixonado por ela não via nenhum de seus defeitos.
Perguntou-lhe uma vez se consentia que ele fosse pedi-la ao pai.
Ela respondeu:
-Pode sob uma condição, que seu nome seja impresso em um jornal, não sua assinatura mas seu nome. É preciso que não seja coisa sua.
Epidauro, como assim se chamava o namora, parecia não ter compreendido. Zulmira acrescentou:
-É um capricho.
Epudauro aceitou e foi para casa. Depois de muito pensar Epidauro, decidiu escrever uma carta ao jornal do Rio de Janeiro, dando-lhe noticias de Mar de Espanha.
Mas o pobre namorado tinha que enfrentar duas dificuldades, a 1° é que nada acontecera em Mar de Espanha e a segunda é que não sabia como encaixar seu nome na correspondência.
Por fim conseguiu escrever duas tiras de papel de notícias desta espécie, ainda conseguiu colocar seu nome na carta. Enviou para o jornal mas ela não foi publicada.
O pobre rapaz resolveu tomar o trem de ferro.
-Á corte!Á corte!- Dizia ele consigo- Por todos os meios meu nome há de ser publicado!.
E veio para a corte.
Da estação foi direto para o escritório do jornal e registrou graves queixas contra o serviço da estrada de ferro e pediu para que fosse publicado que ele era o informante.
Mas nem mesmo a queixa foi publicada.
Epidauro Pamplona não desesperou. Viu que no jornal todo o dia se publicava o nome dos contribuintes.
E foi levar 5 mil-réis à redação, com tão má letra assinou, porém, que saiu: Epifânio Peixoto.
Ele foi novamente ao jornal de assinou mais 2$000. No jornal saiu que por causa desta quantia estava fechada a subscrição.
Uma folha caricata costumava responder ás pessoas que mandavam seus versos.
Epidauro mandou uns versos, e que versos! A resposta dizia: "Sr. E. P.- não seja tolo."
Procurou muitos outros meios para fazer imprimir seu nome, mas jamais conseguiu faze-lo.
A última tentativa não foi a menos original, todo dia via no jornal o nome das pessoas que foram cumprimentar Sua Majestade, o Imperador.
No dia em que ele ia ir cumprimentar Sua Majestade teve febre a caiu de cama.
Zulmira, em Mar de Espanha, estava sentada ao pé do pai. Havia lhe contado a condição que impôs a Epidauro.
Um empregado entra trazendo o jornal, a moça o abre e vê finalmente o nome de Epidauro publicado: no obituário.
"Epidauro Pamplona, 23 anos, solteiro, mineiro- Febre perniciosa."

quarta-feira, 9 de março de 2011

Opinião dos pais ou responsaveis: Plebiscito

Opinião dos pais ou responsáveis: Plebiscito

Opinião de: Luciana Nicolete (minha mãe)

Na minha opinião o conto reflete o pensamento dos homens antigos, que por serem machistas não podiam demonstrar desconhecer nenhum assunto perante a família.

Curiosidade: Plebiscito

Plebiscito: curiosidade

Arthur Azevedo foi homenageado em 1952 com um teatro na capital de São Paulo, este teatro já foi considerado um dos teatros mais modernos da cidade.

Meu comentário: Plebiscito

Plebiscito: meu comentário

Eu achei que o conto plebiscitofala sobre o machismo que faz com que os homens não admitam desconhecer nenhum assunto.

Plebiscito

Plebiscito: Resumo do capitulo
Autor: Artur Azevedo
Contos fora de Moda
1895


A família está reunida na sala de jantar, o filho lê o jornal, de repente ele pergunta:
-Papai, o que é plebiscito?
O pai, Senhor Rodrigues, finge dormir para não responder a pergunta do garoto, mas o menino insiste, até que a mãe intervém:
-Ó seu Rodrigues, Manduca esta lhe chamando.Não durma depois do jantar que lhe faz mal.
O senhor Rodrigues abre os olhos e o menino diz:
-Eu queria que o0 papai me dissesse oque é plebiscito.
-Você não sabe o que é plebiscito?!
-Se não soubesse não perguntava.
-Eu também não sei- Diz Dona Bernadina- Nem eu nem você.
- Alto lá, creio que tenho dado provas de não ser nenhum ignorante.
Dona Bernardinha diz:
-Por que você não há de confesar que não sabe? Não é vergonha nehuma ignorar uma palavra!
- Não digo para não me humilhar diante de meus filhos! Vá para o diabo!
E o senhor Rodrigues, muito nervoso, deixa a sala de jantar e vai para seu quarto onde encontra o que mais precisava naquela ocasião: um dicionário...
Dona Bernardinha vai bater a porta do quarto e diz:
- Seu Rodrigues, venha sentar-se; não vale a pena zangar-se por tão pouco.
Seu Rodrigues sai do quarto e diz depois de um longo silêncio;
-É boa! Eu não saber o que é plebiscito! Plebiscito é uma lei decretada pelo povo romano, estabelecida em comícios.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Biografia dos autores

Artur Azevedo

Artur Azevedo nasceu em 1855 e morreu em 1908, é irmão do escritor Aluísio Azevedo, é um grande escritor de comédias teatrais.
Fundou, junto com Machado de Assis, a Academia Brasileira de Letras em 1891.
Os contos dele presentes no livro quem conta um conto são Plebiscito e Um Capricho.
Aluísio Azevedo

Aluísio Azevedo nasceu em 1857 e morreu em 1913, seus romances denunciavam problemas da sociedade brasileira, seu melhor romance é O Cortiço, que fala sobre a vida cotidiana no Rio de Janeiro, falando sobre pobreza e trabalho.
Ele era mais conhecido por por textos sérios mas também escreveu textos humorísticos..
Depois de enfrentar muitas dificuldades como escritor, ele resolveu, aos 38 anos de idade, dedicar-se a diplomacia.


Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 1839 e morreu em 1908 era filho de uma lavadeira e de um pintor de paredes, sendo pobre estudou pouco e começou a trabalhar cedo, no entanto é considerado um dos maiores escritores brasileiros.
Escreveu vários tipos de contos, em seus melhores romances, como Dom Casmurro e Brás cubas, está presente um humor fino, os contos presentes neste livro pertencem as fase de aprendizado de Machado de Assis.

Lima Barreto

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881 e morreu em 1922, teve uma vida difícil e teve que interromper a faculdade por falta de recursos. Escreveu romances e contos com ironia, dirigida principalmente ao Rio de Janeiro, seus principais contos são Triste Fim de Policarpo Quaresma e Recordações do Escrivão Isaías Caminha.
Enfrentou muitas dificuldades, alcoolismo e foi internado em um hospício. O motivo da pouca atenção dada ao seus textos na época, foi sua dura critica social.